Citarei, em tópicos, algumas partes muito interessantes a todos nós, porém deixarei a referência para quem quiser ler a obra na íntegra.
- Pânico, Fobias e Obsessões: A Experiência do Projeto AMBAN / Valentim Gentil & Francisco Lotufo-Neto (organizadores) - 2. ed.-; [prefácio de Adib Jatene]. - São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 1996. (Coleção Fac. Med.-USP ; 1)
Transtorno do Pânico
(Capítulo 7 do Livro)
- "O transtorno do pânico é uma síndrome caracterizada pela presença de ataques de pânico: crises espontâneas, súbitas, de mal-estar e sensação de perigo ou morte iminente, com múltiplos sintomas e sinais de alerta e hiperatividade autonômica, atingindo seu máximo, por definição, em cerca de dez minutos." - Pág. 97
- "Essas crises podem levar ao comportamento desadaptativo e congelamento ou busca desesperada de escape (fuga) ou ajuda (por exemplo, ida a um pronto-socorro), que denominamos 'pânico'. Com frequência [...] a pessoa consegue se controlar, apesar do desconforto e a insegurança serem muito intensos. Portanto, um ataque de pânico não implica, necessariamente, um comportamento de pânico." - Pág. 97
- "Um ataque de pânico espontâneo, inesperado e intenso pode ser uma experiência avassaladora. A pessoa está bem e sem maiores preocupações, quando percebe algo indefinido, mas claramente ameaçador. [...] As mãos gelam e ficam úmidas, o coração acelera e bate forte, a respiração fica difícil, rápida e não satisfaz, como se o ar não atingisse a profundidade dos pulmões, como se houvesse iminente sufocação." - Pág. 97
- "Tudo ocorre em segundos ou minutos. O indivíduo procura ajuda e pode se desesperar. [...] No auge das crises a pessoa pode entrar em pânico e tomar atitudes inadequadas, como ingerir medicamentos sem indicação precípua ou em dose excessiva, descer do carro em logal perigoso, abandonar afazeres domésticos sem cuidados como apagar o fogo, fechar torneiras, etc. É frequente a procura de ajuda médica e os pronto-socorros estão familiarizados com os falsos alarmes de ataquer cardíacos." - Pág. 98
- "Eles são mais frequentes no sexo feminino e podem ocorrer em qualquer idade, mas sua incidência amior é entre a puberdade e os 35 anos. Possivelmente devido às grandes flutuações das concentrações de estrógeno e progesterona, os ataques de pânico são mais frequentes na fase pré-menstrual [...]." - Pág. 98
- "Ataques de pânico não devem ser confundidos com medo ou outras crises ansiosas." - Pág. 99
- "É frequente a presença de sintomas depressivos, obsessivos, fóbicos e ansiedade flutuante nos pacientes com transtorno do pânico/agorafobia (PAG)." - Pág. 100
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