domingo, 18 de setembro de 2011

A SP e a Medicina Tradicional Chinesa (MTC)

A ACUPUNTURA PODE NOS AJUDAR TAMBÉM!!!

Interessantíssimo esse artigo sobre a SP e a MTC escrito por Angelo Medina, com participação de Jou Eel Jia (Formado pela UNIFESP e Presidente da Associação de Medicina Tradicional do Brasil [AMC] -> {http://www2.uol.com.br/vyaestelar/mtc_sindrome_panico.htm}).


Medicina Tradicional Chinesa
Dicas para sua saúde mental, emocional, física e espiritual

Síndrome do pânico é uma defesa do organismo
por Angelo Medina

Segundo a MTC, a síndrome do pânico é um esgotamento da energiaJing, que é a essência da energia do rim. Entre os cinco movimentos é o órgão que se relaciona com o medo e o pânico.
Explico. Segundo a MTC, as cinco formas de movimentos da energia da natureza são representadas por Madeira, Fogo, Terra, Metal e Água. Elas representam tudo o que existe no universo, ou seja, a interação entre o micro e o macrocosmo. Portanto, esses cinco elementos estão intrinsecamente ligados à nossa personalidade.
Por essa ótica, a MTC considera que o ambiente, influencia diretamente nosso estado físico e emocional, bem como nossa personalidade.
Os cinco elementos estão relacionados aos órgãos e aos temperamentos. A energia do rim (elemento água) representa os sentidos de ação e reação e se relaciona com o medo e o pânico.
As causas do esgotamento do Jing são o excesso de esforço físico e mental, trabalhar demais, doenças crônicas, fatores traumáticos, devido a uma atividade física muito intensa, dieta e sono desregrados e até mesmo a perda de energia em conseqüência do parto.
Num processo crônico perde-se muito Xue, que é o esgotamento da energia perdida no parto por exemplo. Essa energia se encontra em neurotransmissores e neuropeptídios como a serotonina. Isso também pode ser ocasionado por fatores traumáticos causados por doenças graves.
O mecanismo da harmonia da energia Ch'i (energia vital) e do Xuefortalecem o Jing e a energia do rim assim se consolida. Por isso, o esvaziamento da energia do rim é fruto do esgotamento das energiasCh'i e Xue.
Síndrome do pânico é uma defesa do organismo em estado de estresse, de alerta máximoImagine uma casa com todas as luzes acesas, chuveiro ligado, todos os aparelhos elétricos ligados... O que vai acontecer depois de um tempo? Uma queda total de energia com o desarmamento do disjuntor. Se você ligar o disjuntor novamente ou fizer uma ligação direta e não desligar os aparelhos, irá ocorrer uma queda de energia ou um curto-circuito e a casa pode até pegar fogo.
Fazendo uma analogia com o corpo humano, onde o organismo e os neurônios estão sobrecarregados, ocorre a síndrome do pânico, que poderíamos considerar como uma espécie de apagão. O objetivo é o de proteger o organismo em estado de estresse, que leva a um alerta máximo; e não deixar os neurônios "torrarem". Ou seja, a síndrome do pânico corresponde à queda do disjuntor.
Remédios antidepressivos à base de fluoxetina, para tratamento da síndrome do pânico, têm eficácia principalmente na fase aguda da doença, mas eles não promovem a sua cura, mas apenas a remissão dos sintomas.
Voltando à analogia entre casa e corpo humano, esses remédios equivalem a fazer uma ligação direta para manter a casa em funcionamento. O combate efetivo seria desligar os aparelhos que não precisam estar ligados e, no caso do corpo humano, combater os fatores de estresse e preocupação que geraram a síndrome do pânico. Para isso é necessário: relaxamento, yoga, atividade física moderada, meditação, dieta e sono regulares, psicoterapia. Enfim, mudanças de hábitos de vida.
Acupuntura serve para tratar síndrome do pânico?
Os pontos de acupuntura através das agulhas irão fortalecer as energias Xue e Ch'i do rim.

Mais Informações

Olá, pessoal! Decidi postar o link para este documento em pdf. por que em poucas palavras ele explica o que é a SP, sintomas, e etc. Para quem convive com alguém que desenvolveu esse distúrbio é uma boa, e para nós que o temos também é bem interessante.

Kaplan, H.I., Sadock,B.J. e Grebb,J.A., - 7ª Edição, ARTMED, - Compêndio
de Psiquiatria – Ciências do Comportamento e Psiquiatria Clínica – 2003.

sábado, 17 de setembro de 2011

Melhora: É POSSÍVEL!


Pessoal, pesquisando mais sobre a SP achei esse site: "http://www.psicoterapia.psc.br/scarpato/panico.html"


Ele tráz dicas e também explicações sobre a SP e o tratamento. É desenvolvido pelo Dr. Artur Scarpato : Psicólogo Clínico (PUC SP). Mestre em Psicologia Clínica pela PUC SP. Especialização em Psicologia Hospitalar pelo Hospital das Clínicas da U.S.P. e em Cinesiologia Psicológica pelo Instituto Sedes Sapientiae. Desenvolve desde 1995 um tratamento especializado para pessoas com Transtorno do Pânico.

Lá também tem o contato dele. Acessem, e vamos à luta!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Melhora: Um Horizonte Possível

Para uma pessoa ficar boa do Pânico não basta controlar as crises, é necessário integrar as sensações e sentimentos que estavam disparando as crises e assim superar o estado interno de fragilidade e desamparo.
A melhora advém quando a pessoa torna-se capaz de sentir-se identificada com seu corpo, capaz de influenciar seus estados internos, sentindo-se conectada com os outros à sua volta, podendo lidar com os sentimentos internos, se reconectando com os fatores internos que a precipitaram no Pânico e podendo lidar com eles de um modo mais satisfatório.
Superar a experiência da Transtorno de Pânico pode ser uma grande oportunidade de crescimento pessoal, de uma retomada vital e contemporânea do processo psicológico de vida de cada um.

Voltei!

Olá pessoal!
Fiquei um tempão longe, né?
Não vou mentir, além de me ocupar pra não pensar, eu esqueci a senha de acesso.
Hoje, me lembrei e decidi voltar.
Recebi vários emails e fico muitíssimo contente de poder ajudá-los.
Bem, ultimamente eu decidi não dar vez para as crises de pânico. Decidi enfrentá-las de frente.
Foi fácil? Não!
Contei muito com a ajuda dos meus pais, irmãs e amigos. Por que eu sei que nós estamos fortes em um dia e fracos no outro. E nesses dias de fraqueza é importante não andar para trás.
E é nessa hora que entram essas pessoas: pra te empurrar para frente.
Comecei a trabalhar. Fazer o que gosto: dar aulas.
Estava tão empolgada no início que deu até gosto de ver. Me senti praticamente curada. Aí, no primeiro mês, não me lembro o motivo, mas tive uma crise. O medo de ser mandada embora por conta da SP foi ENORME. Mas, para me sentir segura caso acontecesse algo outra vez, tive que conversar com minhas superioras. A resposta delas foi "tudo de bom": Nós não sabemos exatamente o que nem como é. Mas sabemos que é tratável. Fica tranquila e conta com a gente.
Não tenham medo nem vergonha de dizer que têm SP. Todos estão sujeitos a isso.
Sejam fortes, contem um com os outros, comigo! É na fraqueza que o medo nos domina, e assim, estraga o muro que contruímos.